FILME – O show de Truman
O filme tem como base um personagem criado e magnificado pela TV, no inicio do filme não fica 100% claro e não é explicado que o tema é baseado em um realit show, portanto no desenrolar do filme, percebemos que o personagem principal interpretado por Jim Carey – Truman,é filmado 24 horas por dia sem que saiba por uma equipe de TV e transmitido ao vivo.
O filme em seu primeiro momento tem apenas Truman como personagem principal, que começa já depois de adulto perceber algo diferente com o seu cotidiano.
Em um segundo momento o personagem do diretor do realit show, passa a ter sua imagem mais divulgada e questionada. A partir daí as condutas éticas do diretor do show de Truman passam a afrontar as necessidades pessoais do personagem principal, que a partir desse momento passa a ser questionada claramente pelos seus telespectadores, que até então tinham afinidade apenas com o programa de curiosidade que acompanhou o crescimento e o desenvolvimento da fase germinante a fase adulta jovem do personagem.
O interesse do diretor era conduzir o show de Truman ao máximo tempo possível, pois no programa mostrado pelo filme os comerciais promocionais estão diretamente ligados a constancia da apresentação.
A mídia televisiva tem papel principal baseada na proposta da força de venda de produtos em um programa mostrado como de alta audiência e do poder que a mesma tem sobre os telespectadores e sobre a vida em si, tendo o poder de manipular a vida de um ser humano.
Com isso ficando claro o poder da influencia da TV sob o cotidiano de quem a acompanha e a aprecia. Em trechos do filme a reviravolta na vida do personagem que busca descobrir após vários anos o que realmente acontece, “parece que o mundo gira a minha volta”, frase do personagem Truman, passa a ganhar maior audiência aumentando o lucro da emissora.
Fato real a partir de que os realits show têm força com a imprevisibilidade das reações diversas do ser humano para tal situação e quanto maior o escândalo maior é a audiência.
A história é uma clara critica dos limites rompidos pela TV, questionando o direito de livre arbítrio e o poder de manipulação da mídia não só dos personagens conscientes que contracenam com Truman sem que possam comunicá-lo que ele é um personagem espontâneo de um programa, e assim o poder de excluir aqueles que se envolve sentimentalmente do programa, e o tanto que os telespectadores são sujeitos ao programa quando se prendem se esquecendo de tudo, não questionando, deixando impune ao não manifestar uma reação critica com este abuso televisivo.
domingo, 5 de setembro de 2010
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